Meio Ambiente disponibilizou watsapp 9 9374-8556 paradenunciar crimes ambientais, incluindo queimadas e despejo de lixo em localimpróprio.
A falta de consciênciaambiental, sobretudo de noções de convivência em sociedade tem sido um grandeentrave para manter canais, ruas e outros espaços públicos livres de lixo eentulho. Mesmo com um cronograma intenso de mutirões de limpeza executado pela prefeitura,através da Subsecretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), muitos pontosda cidade após ser limpos, em pouco tempo voltam a acumular sujeira.
São centenas de carcaças de móveis e eletrodomésticos e demais tipos deresíduos dispensados em canais e até mesmo em meio às ruas que causam além dapoluição visual, uma grande agressão ambiental. “Todo lixo despejadoirresponsavelmente coloca em risco à saúde pública, pois atraem vetores dedoenças, como baratas, moscas, ratos e mosquitos e precisamos combater isso.Estamos trabalhando em toda a capital. Realizamos mais de 16 mutirões delimpeza incluindo bairros da zona Sul, Leste e Norte da cidade e o serviço nãoparou. Ainda estamos seguindo uma programação que é permanente, e precisamos dacolaboração de todos”, relatou o subsecretário da Semusb, Wellen Prestes.
Na semana passada, poucas horas após a limpeza na avenida Farquar, depois docruzamento com a avenida Migrantes, moradores despejaram enorme volume deentulhos no local. O mesmo aconteceu nos canais Santa Bárbara, Dos Tanques eTancredo Neves. “Nos canais, o trabalho é árduo. Mobilizamos toda uma equipecom trabalhadores e maquinários para a retirada do lixo e carcaças que nãodeveriam ser jogadas lá e em pouco tempo jogam novamente”, comenta Prestes.
De acordo com o secretário, Porto Velho tem cobertura hoje de 100% do serviçode coleta do lixo, com calendários que são acompanhados pela Semusb. “Todasemana, nossos fiscais realizam vistorias nos bairros, conversando commoradores e identificando a execução do serviço. E quando isso não acontece, aempresa é imediatamente notificada, o que não vem acontecendo. Então nãocompreendemos porque, mesmo com a coleta em dia, ainda existem moradores quejogam o lixo irregularmente, se aproveitam de terrenos baldios, de ruas depouco tráfego, e principalmente dos canais. Todos somos prejudicados com isso”,enfatizou o subsecretário.
Segundo o subsecretário, por determinação do prefeito dr Hildon Chaves, aSemusb está mobilizada para deixar a cidade mais limpa e mais atrativa,proporcionando mais saúde aos moradores e para quem vista Porto Velho."Sujeira afasta os visitantes. Quem visita nossa cidade quer encontrar umlugar limpo e digno e quem mora aqui principalmente. Portanto, pedimos a ajudada população", frisou.
Prestes observa que próximo aos canais também são lançados muitos resíduos deconstruções, o que é proibido. “As construtoras têm a obrigação de contratarcaçambas para o recolhimento do entulho. Tem gente que vê aquele entulho e jogatambém lixo de casa, gerando pontos críticos de sujeira. Isso atrapalha acirculação e dificulta a mobilidade urbana”, observou.
O subsecretário lembra também que uma das consequências mais danosas para quemvive na cidade, devido ao descarte irregular é a alagação. Toda semana limpamosgalerias, bocas de lobo e lá estão centenas de garrafas pets e demaisplásticos, vidros, e outros materiais. Uma vez obstruída, por acúmulo de lixodescartados nas ruas, a passagem da água fica impedida e retorna provocandoalagamentos e inundações" lamentou.
CRIMEAMBIENTAL
Já que os insistentes pedidos feitos pelo prefeito dr Hildon e o secretárioPrestes não têm sido suficientes para sensibilizar essas pessoas que sujam acidade, a Prefeitura, por meio da Subsecretaria de Meio Ambiente vai aplicar alegislação que trata da política de Meio Ambiente, para responsabilizar quemfor flagrado lançando qualquer tipo de rejeitos em espaços públicos. Alegislação prevê multa de 10 a 2.500 UPFs, o que representa valores entre R$700 a R$ 175 mil. “Todo um ecossistema pode ser afetado pela poluição causadapelo acúmulo e descarte inadequado do lixo no solo e é preciso responsabilizarquem não segue a lei”, alertou o secretário da Sema, Robson Damasceno.
DENÚNCIAS
Para contornar a dificuldade que é flagrar uma pessoa cometendo esses tipos decrimes, a Sema disponibilizou o número de watasapp 9 9374-8556 para recebimentode denúncias, fotos e vídeos não só de descarte irregular de resíduos, comotambém de queimadas e outros crimes ambientais.